19 junho 2006

Inglaterra

Oxford University, www.voudemochila.com.br

W. H. Auden, York, Inglaterra, 21/02/1907-29/09/1973

Funeral Blues

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bane,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now; put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Paul away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.
April1936

6 comentários:

PedroTavares disse...

Poema de Lord Byron:

"SHE WALKS IN BEAUTY"

She walks in beauty, like the night
Of cloudless climes and starry skies;
And all that`s best of dark and bright
Meet in her aspect and her eyes:
Thus mellowed to that tender light
Which Heaven to gaudy day denies.


One shade the more, one ray the less,
Had half impaired the nameless grace
Which waves in every raven tress,
Or softly lightens o`er her face;
Where thoughts serenely sweet express
How pure, how dear their dwelling-place.


And on that cheek, and o`er that brow,
So soft, so calm, yet eloquent,
The smiles that win, the tints that glow,
But tell of days in goodness spent,
A mind at peace with all below,
A heart whose love is innocent!


http://us.geocities.com/vincent8.geo/yasmeen.html#BEAUTY
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Pedro Tavares, N.º24, 7.º2.ª

P.S.: Thank you (obrigado)!

K disse...

Olá Pedro
Gostava de saber se gostou do poema de abertura. Não lhe apetece fazer a tradução? Gostava que o fizesse se não andar muito ocupado com o seu próprio blog.
Até sempre
Paula Cardoso

PedroTavares disse...

Ora essa! Não me importo nada! Já abri mais três blogs. Um deles não comecei! Não se esqueça de deixar o seu comentário e de aconselhar postagens! É claro que gostei do poema de abertura, pois, de si, não há queixas. É um poema muito expressivo e sentimental. A perda de alguém próximo é sempre um grande choque. Deixo aqui a tradução do poema de abertura:

W. H. Auden

Blues Fúnebres

Parem todos os relógios, cortem o telefone,
Proibam o cão de ladrar de forma tão incómoda,
Silenciem os pianos e com tambor abafado
Tragam o caixão, deixem os lutuosos vir.
Deixem os aviões circular gemendo em cima
Rabiscando no céu a mensagem Ele está Morto,
Ponham laços de tecido fino à volta dos pescoços brancos dos pombos públicos,
Deixem o polícia de trânsito usar luvas pretas de algodão.
Ele foi o meu Norte, o meu Sul, o meu Este e Oeste,
A minha semana de trabalho e o meu domingo de descanso,
o meu meio-dia, a minha meia-noite, a minha conversa, a minha canção;
Eu pensei que o amor iria durar para sempre; eu estava errada.
As estrelas não são procuradas agora; apagem-nas todas;
Parem a lua e desmontem o sol;
(Paul?)Para longe o oceano e varram o bosque;
Para que agora nada possa alguma vez a vir para algo bom.

Abril 1936
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Pedro Tavares

P.S.: Por favor, não necessita de excluir o blog! Quando voltar das férias, gostaria de incluir um ou dois poemas vindos das terras que irei visitar.

K disse...

Olá Pedro.
Esteja descansado que o "blog"não vai ser extinto. Continuarei a alimentá-lo enquanto tiver alunos/amigos, como o Pedro, que contribuam também para o seu/nosso sustento. Aquele "Paul" é gralha. Deve ser "pull" ou "push", não sei. A Mãe deve ter o original algures, ela que trabalhe também....
Boas férias.
Fico à espera dos relatórios de viagem.
Um abraço grande.
Foi um prazer enorme tê-lo como aluno.
Até sempre
PAula Cardoso

PedroTavares disse...

Na tradução que EU fiz, saiba que a minha Mãe apenas me deu um dicionário, pois não parecia muito agradada quanto à tradução de um poema em inglês, visto que a professora pode-o traduzir muito bem... É pena que a minha Mãe não tenha o original, embora eu tenha ido à procura, através da Internet.
A palavra certa, em vez de "paul", é "pour". Logo, penso que devia ficar, na tradução, "despejem". Entretanto, enquanto procurava a palavra exacta, descobri várias traduções! Felizmente, não encontrei antes do comentário, pois, se não tivesse sido assim, sentir-me-ia tentado a copiar a tradução de outros!
Até uma próxima,
Pedro Tavares (desta vez, prefiro deixar de parte o número e a turma).

K disse...

Olá Pedro
Claro que eu tenho uma tradução feita por mim. Mas queria conhecer a sua, pois traduzir é pôr um poiuco de nós naquilo que é dos outros.
Continuação de boas férias.
Até sempre
Paula Cardoso